Caminhos da linguística histórica - resenha
TENTATIVA PARA “OUVIR O INAUDÍVEL” Resenhado por: Luiz Carlos de Prado
SILVA, R. V. M. e. Caminhos da Linguística Histórica – ouvir o inaudível. Parábola Editorial: São Paulo, 2008. Extraído da obra Caminhos da Linguística Histórica – ouvir o inaudível, escrita por Rosa Virgínia Mattos e Silva, publicada em 2008 pela Parábola Editorial, S. Paulo, esse texto de vinte páginas corresponde à Introdução do livro. Nela a autora desenvolve conceitos básicos para linguística histórica e sua relação com o estudo da língua e dos escritos que a documentam e propõe cinco questões enumeradas de A até E, das quais serão analisadas nesta resenha apenas as três primeiras: De que trata a linguística histórica? Será possível separar sincronia de diacronia? e Qual a diferença entre linguística histórica e linguística diacrônica?. No primeiro tópico Silva apresenta uma definição tradicional de que a linguística histórica é o campo que interpreta as mudanças sofridas pelas línguas ao longo de sua história, para, logo a seguir sugerir uma revisão à linha do tempo delas (das mudanças), por considerar, embasada em vasto e rico referencial teórico, que a linguística histórica trata de algo além do que foi modificado naquelas. Admite duas grandes vertentes - lato sensu e stricto sensu – para a linguística histórica, onde a primeira trabalhe com dados datados e localizados e a segunda vise o que muda nas línguas com o tempo e como se processam essas mudanças, sugerindo, ainda, que se trabalhe a linguística histórica sob uma orientação sócio-histórica (considerando os fatores extralinguísticos ou sociais e os intralinguísticos) e também por orientação diacrônica associal, que considere apenas os fatores intralinguísticos. Esse tópico poderia ser simplificado e mais bem absorvido, caso a autora usasse menos citações e referências, se possível, deixando-as para o desenvolvimento de cada capítulo. Em B. Será possível separar sincronia de