Camille Claudel resumo
Filme francês de 1988, que se desenrola durante quase três horas, dirigido por Bruno Nuytten, retrata a vida da escultora Camille Claudel, focalizando principalmente sua juventude vivida por Isabelle Adjani, passando por sua relação amorosa e profissional com Auguste Rodin (escultor eternizado por O Pensador) vivido por Depardieu e o desenvolvimento de sua loucura que culmina na sua internação em um hospício após a morte do pai. Frente a um final trágico e terrível, o filme deixa-nos numa sensação de total impotência.
Camille é uma jovem apaixonada pela escultura. De madrugada, sai furtivamente de casa e rouba argila para poder produzir suas obras. A primeira vez que a vemos é escavando na sujeira de um canteiro de obras em Paris, em baixo, numa valeta como um animal, procurando boa argila que pudesse ser usada nos seus trabalhos. Ela se estica um pouco e quanto enxuga o suor do seu rosto com uma mão imunda, neste momento, vemos uma jovem com olhos que veem além da vala onde se encontra: veem as obras que irá moldar com a argila. Ela estava determinada ser reconhecida pelo seu talento.
No início de 1885, como uma estudante que procura um novo professor, encontra-se com Auguste Rodin, que se assoma como um colosso no mundo da arte de seu tempo, assim como na habilidade de autopromoção. Foi um dos inventores dos artistas como celebridades, rejeitando o mito do recluso solitário no miserável sótão e conscientemente ocupando a publicidade. A jovem aspirante à escultora acaba sendo aceita por ele como aprendiz. Foi frequentemente sua modelo, e por um tempo sua colaboradora. Inicialmente, presta pouca atenção nela, mesmo tendo a reputação de mulherengo. Mas logo Rodin percebe que Camille é uma escultora brilhante, entretanto não deixa isso claro para ela, deixava-a apenas como sua sombra, ela produzia as obras magníficas e ele as assinava, tornando-a como que propriedade sua. Camille e Rodin eram extraordinários como profissionais minuciosos e