Calvinismo
Calvino cria uma nova proposta religiosa e implemente primeiramente em Genebra, na França, e daí vão crescendo os adeptos. Na França, os seguidores são chamados de huguenotes, na Inglaterra, de presbiterianos, entre outras denominações.
O calvinismo desde meados do século XVII era a corrente protestante mais numerosa da Inglaterra, tendo como destaque os puritanos representados principalmente pela média burguesia, contrária religião anglicana, também protestante;
Os presbiterianos tinham um comportamento mais moderado, compostos pela alta burguesia e por latifundiários.
Os anabatistas constituíam o grupo mais radical. Eram formados por artesãos e camponeses pobres. Além de sofrerem perseguição pelos anglicanos, eram discriminados pelos puritanos que consideravam a pobreza como expressão da falta de graça divina, ou seja, da perdição.
O Calvinismo tem como principal temática a da predestinação, que segundo a teologia, o homem foi criado por Deus com um destino traçado, ou seja, a condenação ou a salvação.
No seio da sociedade moderna em que foi concebida a Reforma Protestante, essa teologia criada por Calvino foi amplamente aceita por grupos insatisfeitos com a Igreja Católica, tal como a nobreza e a burguesia, já que a posse de terras da Igreja e a luta desta contra a cobrança exagerada de lucros por parte dos burgueses vinha sendo duramente atacada.
Daí, o aumento dos seguidores do Calvinismo justamente nestes setores, já que os burgueses vão defender que quanto mais “privilegiada” uma pessoa fosse, daí entende-se os mais ricos, com mais posses, bons negociantes, etc. seriam então as pessoas escolhidas para a salvação. E, ao contrário disto, os pobres e desafortunados eram escolhidos para a perdição.
Ia-se contrário ao pensamento católico do livre-arbítrio, onde o indivíduo, por sua própria