Caldeiras
Prof. José Luiz Gyurkovits
2004
1
SUMÁRIO
1
Introdução
3
2
Os diversos tipos de caldeiras
5
3
Risco de explosões
15
4
Superaquecimento como causa de explosões
19
5
Choques térmicos
35
6
Defeitos de mandrilagem
36
7
Falhas em juntas soldadas
38
8
Mudança da estrutura metalúrgica
41
9
Corrosão
43
10
Explosões causadas por elevação da pressão
50
11
Explosões no lado dos gases
55
12
Riscos de acidentes diversos e riscos à saúde
56
13
Conclusões e medidas de segurança – controle dos riscos
58
14
Bibliografia
63
2
1
INTRODUÇÃO
No século II antes da nossa era, como resultado de uma série de experiências, Heron, de Alexandria, criou um aparelho, o qual denominou de Eolípila, que vaporizava água e movimentava uma esfera em torno de um eixo. Eram os precursores das caldeiras e das turbinas a vapor que, então, surgiam.
Denis Papin, na França; James Watt, na Escócia; Wilcox, nos Estados
Unidos e muitos outros, entre cientistas, artífices e operários, ocuparamse, ao longo dos tempos, com a evolução dos geradores de vapor.
Se mesmo com a tecnologia hoje existente, as caldeiras explodem e causam fatalidades, é de se imaginar como foi dura essa evolução, quantos acidentes ocorreram e quantas vitimas se fizeram na época em que o vapor era o responsável pelo movimento das maquinas na industria que se expandia mundialmente.
Em 1835, já existiam seis mil teares movidos a vapor. Após a I Guerra
Mundial, acentuou-se essa evolução e, ainda hoje, apresenta dados surpreendentes. As duas características básicas das caldeiras, pressão e capacidade de produção de vapor, vêm alcançando valores jamais esperados pelos técnicos do século passado (Figura 1).
Atualmente, existem caldeiras com capacidade para produzir ate 3 ou 4 ton de vapor por hora e sabe-se que o fator limitante dessa característica é o tamanho da