Calculo Controle De Emiss Es
Jean-Luc Allard / Julie Verville
Emissões fugitivas, provenientes de plantas químicas, podem vir a significar altos custos, tanto em termos de perda de produção quanto em impactos ambientais. Por conta disso, este artigo busca revisar técnicas aplicáveis para a quantificação de emissões, utilizadas nos Estados Unidos e
Canadá. Além disso, mostra como a indústria pode utilizar um Programa de Detecção e Reparo de
Vazamentos (LDAR – sigla em inglês) para reduzir as emissões de COV's (Compostos
Orgânicos Voláteis).
Complexos químicos se constituem de um grande número de unidades de processos e tanques interligados por um sistema de tubulações, bombas, válvulas e outros equipamentos. Todos esses equipamentos são fontes potenciais de emissões fugitivas. A perda gradual de estanqueidade é a causa para a emissão de compostos orgânicos no ambiente.
Quando as fontes potenciais de vazamentos atingem um grande numero podem resultar em perdas consideráveis de matérias-primas, produtos intermediários ou finais. Isso torna a logística de manutenção um problema de gerenciamento difícil e oneroso.
O custo ambiental também é expressivo. Os gases emitidos par plantas químicas podem ser importantes contribuintes para a poluição urbana, redução da camada de ozônio e aquecimento global. Alem disso, os componentes podem ser tóxicos e, muitas vezes, considerados agentes cancerígenos. Há diversas tentativas de quantificar as emissões totais de grandes unidades industriais ou de áreas contaminadas. São elas: medições nos limites da unidade e/ ou a diferentes alturas; monitoramento continuo ou monitoramento a distancia. Nestes casos, utiliza-se os métodos FTIR ou DIAL, eventualmente associados com modelos de inversão. Esses métodos geralmente imprecisos e demorados, requerem pessoal e equipamentos especializados e são onerosos. Alem disso, tem a desvantagem de não fornecer informações sobre a fonte exata de vazamentos de baixos níveis.
Uma rnetodologia largamente