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Agropecuária. A participação relativa das atividades referentes ao negócio agrícola na produção nacional é um dos principais indicadores da importância do setor. O setor agropecuário apresentou participação de 8% do PIB brasileiro, alcançando R$ 520 bilhões em 2005.
Além de dinamizador da expansão produtiva, o agronegócio desempenha outro papel de extrema importância para a economia brasileira: o de principal gerador de saldos comerciais para o País. Conforme mostram os dados do MDIC/SECEX e do BACEN, o saldo comercial do agronegócio atingiu, em 2005, US$ 38,4 bilhões. A boa performance comercial do agronegócio nos últimos anos, vem contribuindo para a redução significativa da vulnerabilidade externa da economia brasileira.
O BNDES, em articulação com os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Desenvolvimento Agrário, e com o Ministério da Fazenda, desenvolve instrumentos específicos de apoio ao setor agropecuário. Os Programas Agropecuários têm o objetivo de fomentar o setor através do financiamento com taxas fixas e encargos financeiros equalizados pelo Tesouro Nacional. As condições são estabelecidas através de resoluções do Banco Central e a operacionalização é feita pelo BNDES. À exceção do PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que é da competência do Ministério do Desenvolvimento Agrário, todos os demais estão sob coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O principal programa é o MODERFROTA (Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras), que financia a aquisição de tratores agrícolas e implementos associados, colheitadeiras e equipamentos, além de máquinas para preparo, secagem e beneficiamento de café. Para a aquisição de equipamentos, máquinas e implementos agrícolas não contemplados no programa MODERFROTA, o Programa Especial de Financiamento