Caio júlio césar (100 a.c. - 44 a.c.)
Quando Pompeu obteve do Senado o decreto que destituía César do comando da Gália, este atravessou o rio Rúbicon à frente de suas legiões e, em dois meses, assenhoreou-se de toda a
Itália.
Essa vitória, aliada a outras (derrota de Pompeu e Farsalia, derrotas dos generais de Pompeu em Tapso e Munda), fez César tornar-se "Imperador" e "profectus morum", exercendo o poder quase absoluto. César sempre foi clemente com seus adversários e governou visualizando o interesse geral, introduzindo desde cedo numerosas reformas.
Graças a essas reformas, Júlio César conquistou enorme apoio popular. Em compensação, os ricos (aristocratas e patrícios) sentiram-se prejudicados em seus privilégios e começaram a conspirar. O centro dessa conspiração era o Senado, controlado pelos patrícios.
No dia 15 de março de 44 a.C., quando Júlio César entrava no Senado, os conspiradores o envolveram armados de punhais. De início, ele tentou defender-se. Quando, porém, percebeu que entre os conspiradores se achava Bruto - quase um filho adotivo - , o choque foi tão grande que não resistiu e murmurou a célebre frase: Tu quoque Brutus!, que quer dizer "Até você Bruto!" -, caindo atravessado pelos punhais.
Busto de César
O assassinato de Júlio César provocou uma verdadeira revolta popular. Os conspiradores foram derrotados, formando-se um Segundo
Triunvirato, composto por Marco Antonio, Otávio e Lépido. Na luta que se seguiu, Lépido foi afastado e Otávio venceu Marco
Antonio, concentrando em suas mãos todo o