Café

O cafezeiro – antiga denominação para o que chamamos hoje de cafeeiro – é uma planta natural das estepes da ETIÓPIA.
Da África seu uso passou aos Persas, destes aos árabes que o divulgaram a partir do século XV como um grande estimulante.
Devido a cultura do café ser muito lucrativa, ela se espalhou por todos os cantos do globo, onde pudesse aclimatar-se.
A procura do café era muito maior do que a produção, gerando falta do produto no mercado.
Na América do Sul a planta chegou pelas mãos dos FRANCESES quando tentavam colonizar o Novo Mundo. EM 1727, PLANTANDO-AS EM BELÉM DO PARÁ.
Na década de 70 ao Rio de Janeiro, onde encontrou incrível adaptação.
Mas os agricultores brasileiros, ocupados em CULTIVAR A CANA-DE-AÇÚCAR, ainda o produto agrícola de maior renda na economia do Brasil, não estavam interessados em plantar uma nova cultura.
Na introdução do café, a maioria dos senhores de engenho estavam preocupados em produzir uma cultura comercial, a cana-de-açúcar.
Mas não é difícil de compreender porque a cultura do café substituiu a cultura da cana-de-açúcar nas grandes propriedades no Brasil.
A DEMANDA MUNDIAL DE CAFÉ ERA MAIOR DO QUE A DO AÇÚCAR, E SÓ AUMENTAVA.
O CAFÉ EXIGIA MENOS MÃO-DE-OBRA, POIS A CANA TINHA QUE SER REPLANTADA
O CAFÉ PODERIA DURAR ENTRE 30 A 40 ANOS EM PRODUÇÃO.
Depois de 1820 o café vai ocupando o lugar da cana-de-açúcar e de outras formas de cultivos no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A cultura do café de 1820 a 1870, atinge o auge de sua produção na região conhecida como Vale do Paraíba, contemplando os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo (destaque: Valença, Pindamonhangaba, Itú, Vassouras).
A cultura do café exigia grandes espaços de terras e mão de obra (escrava), neste sentido, o aumento da produção de café estava ligado ao crescimento da entrada de escravos, que ALCANÇOU O AUGE EM 1848, DOIS ANOS ANTES DA LEI EUSÉBIO DE QUEIROZ (1850) QUE PROIBIA O TRÁFICO DE ESCRAVOS, quando DESEMBARCARAM NO BRASIL