Cadeias de energia
O piruvato é um a-cetoácido originado, tanto pela glicólise como pela degradação dos aminoácidos alanina, cisteína, glicina, serina, treonina e triptofano. A conversão do piruvato a acetil_CoA tem como função básica que é iniciar o ciclo de Krebs e formação de ATP.
Importante regulador dos processos metabólicos, a união de duas moléculas de piruvato pode formar a uma nova molécula de glicose no fígado por um processo metabólico conhecido por neoglicogênese. Assim os aminoácidos que durante o processo de oxidação dão origem a piruvato são chamados de aminoácido glicogênicos, este é um importante ponto de regulação metabólica na manutenção da taxa glicêmica, quando há ausência de carboidratos na alimentação.
Glicólise
Primariamente, a glicólise é um processo anaeróbio ( no depende diretamente de O2) e em condições de aerobiose, o metabolismo da glicose prossegue com as demais vias produtoras de energia (ciclo de Krebs e cadeia respiratória)
A glicólise ocorre em uma seqüência enzimática de 11 reações, divididas em duas fases: a primeira fase vai até a formação de duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato caracteriza-se como uma fase de gasto energético de 2 ATPs nas duas fosforilações que ocorrem nesta fase; a segunda fase caracteriza-se pela produção energética de 4 ATPs em reações oxidativas enzimáticas independentes de oxigênio, utilizando o NADH como transportador de hidrogênios da reação de desidrogenação que ocorre. O rendimento energético líquido final do metabolismo anaeróbio da glicose, portanto é de somente 2ATPs.
Em condições de aerobiose, porém, o piruvato não é reduzido e sim oxidado nas mitocôndrias pelo complexo enzimático piruvato-desidrogenase (também chamado piruvato-descarboxilase) havendo a formação de acetil-CoA e a liberação de uma molécula de CO2 por cada piruvato oxidado. É formado, também, um NADH na reação de desidrogenação, indo para a cadeia respiratória, dentro das mitocôndrias.
É importante observar que, sendo oxidado o