Cadeia Produtiva Do Sisal A Fibra Do Sert O
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Cadeia Produtiva do sisal a fibra do sertão.Surgimento
O sisal foi trazido do México para Brasil por volta de 1903 e em medos de 1920 a planta chegou ao município de Valente, território do sisal no nordeste da Bahia, a importância real da cultura do sisal na economia do Brasil é a sua capacidade de tornar produtivas regiões semi-aridas, sendo um fator de sobrevivência para a população rural, exigindo um grande volume de mão de obra e por isso mesmo abrindo mercado de trabalho para aproximadamente 800 mil pessoas em mais de 40 municípios do estado da Bahia. Tendo as condições climáticas favoráveis parte-se para o primeiro passo para o cultivo de sisal.
Primeiro passo:
O plantio das mudas deve ser feitas em fileiras simples ou duplas em terrenos planos e em solos férteis e equilibrados com os elementos nutritivos. Na região nordeste a época adequada para o plantio é antes do início da estação chuvosa com aproximadamente 36 meses após a data de plantio, o sisal esta pronto para o primeiro corte onde pode ser colhido de 50 a 60 folhas e nas colheitas seguintes são retiradas cercas de 30 folhas, em condições normais de colheitas recomenda-se após o corte deixar em média quatro folhas em cada pé, para dar sequencia as próximas colheitas.
O transporte das folhas colhidas é realizado habitualmente com o auxílio de jumentos, um animal pode transportar em torno de 130 á 180 quilos.
Segundo Passo:
Após a colheita é chegada a hora do desfibramento, que consiste no processo de eliminação da mucilagem que envolve a fibra da folha através de uma raspagem mecânica.
A principal desfibradora utilizada pelos agricultores nordestinos ainda é a Paraibana, que apresenta baixa capacidade operacional e riscos de mutilações, preocupada com integridade física dos trabalhadores e com as melhorias das produções a APAEB valente desenvolveu a maquina desfibradora Faustino IV que funciona atualmente em fase experimental que com aperfeiçoamento poderá substituir a