Cadeia alimentar
A exploração comercial dos recursos materiais está levando a natureza a um colapso. Florestas inteiras são derrubadas para a comercialização de madeira ou queimadas para que se dê lugar a pastos para gado, ou mesmo pela simples expansão das cidades.
Os animais, através da caça predatória para comercialização de sua pele e carne, do tráfico ilegal, ou por causa da destruição de seu habitat, também correm grande risco de desaparecerem.
Some-se a isso a mineração e a indústria poluente e o resultado é a extinção de espécies animais e vegetais – muitas já desapareceram, e um número igualmente grande está em vias de desaparecer. E o planeta todo, especialmente os seres humanos, já está sentindo as conseqüências.
As florestas e bosques restantes no planeta todo possuem apenas uma pequena parcela de sua cobertura original.
sem habitat natural, muitas pragas podem migrar para os centros urbanos – como, por exemplo, o inseto conhecido como barbeiro, que pode transmitir a doença de Chagas.
A extinção de espécies vegetais, que podem servir de alimento e também de base para medicamentos, tanto para seres humanos como animais, pode desequilibrar toda a cadeia ecológica.
O desaparecimento de espécies animais também tem conseqüências na vida no homem. A questão vai muito mais além do que o simples drama “as gerações futuras nunca vão ver um mico-leão-dourado” – o que, por si só, é bem triste.
Mas quando uma espécie desaparece, toda a cadeia alimentar fica alterada. Acontece um desequilíbrio na cadeia alimentar. Por exemplo, se a população de gaviões diminui ou desaparece, aumenta a população de cobras, uma vez que esses são seus maiores predadores.
Muitas cobras precisariam de mais alimentos e, conseqüentemente, o número de sapos diminuiria e aumentaria a população de gafanhotos. Esses gafanhotos precisariam de muito alimento e com isso poderiam atacar outras plantações,