Cactos
Caracterizam-se por serem cilíndricos, globosos, angulosos ou achatados, e possuem variados tamanhos. O mais alto é o Pachycereus pringlei, cuja altura máxima registrada foi a de 19,20 metros. Já o menor registrado é o Blossfeldia liliputiana, dos Andes Bolivianos, com cerca de apenas um centímetro de diâmetro.
Cactos
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales Família: Cactaceae
Suas folhas são reduzidas e foram modificadas em espinhos para se adaptar às necessidades da planta. Somente reduziram seu tamanho de modo a diminuir a área de superfície pela qual a água é perdida pela transpiração. Existem espécies cujas folhas são notavelmente grandes e normais, enquanto em outras espécies são minúsculas. Os espinhos, predominantes nos cactos crescem de estruturas chamadas de areolas. O caule grosso e cascudo é fundamental para sobrevivência da planta. É ele que é responsável pela respiração, pois no caule que se localizam os estômatos. Além disto, no caule também é armazenada a água.
As flores são isoladas, em geral muito grandes, radialmente simétricas e hermafroditas. Abrem tanto durante o dia como também durante a noite, dependendo da espécie. Todas as espécies de cactos florescem, porém existem alguns tipos que somente irão florescer após 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Algumas espécies produzem frutos comestíveis, como é o caso da Opuntia Fícus, também conhecido como figo-da-índia, e o Hylocereus.
Os cactos são encontrados nas Américas, desde o Canadá até a Patagônia, como também no Caribe. Possuem expectativa de vida elevada, podendo sobreviver mais de 200 anos. Na região Nordeste do Brasil, é muito comum encontrar o cacto mandacaru