Cabanagem
Causas e objetivos:
No início do Período Regencial, a situação dos cabanos era de total descaso e miséria nessa época, sem as mínimas condições adequadas para sobreviver e sem trabalho. Revoltados com tal abandono pelo governo, eles se uniram aos fazendeiros e comerciantes da região que também estavam descontentes, pois estavam perdendo suas forças partidárias com a ascensão de D. Pedro I ao trono e tinham como objetivo principal a conquista da independência da província do Grão-Pará. Os Cabanos desejavam melhores condições de vida e os fazendeiros queriam maior participação nas decisões administrativas e políticas da província.
Revolta: Desde seu início, a revolta gerou um massacre sangrento entre protestantes e tropas do governo. Historiadores estimam que mais de 30 mil pessoas tenham morrido no decorrer dos cinco anos da cabanagem. No ano de 1835, os cabanos ocuparam a cidade de Belém (capital da província) e colocaram na presidência Félix Malcher. Fazendeiro, Malcher fez acordos com o governo regencial, traindo o movimento. Revoltados, os cabanos mataram Malcher e colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro Vinagre (sucedido por Eduardo Angelim). Contudo, o objetivo de manter um governo estabilizado foi frustrado por desentendimentos entre os líderes do movimento e traições. O governo brasileiro, por sua vez, contou com o apoio de tropas europeias de mercenários para reprimir a cabanagem que crescia cada vez mais. E em Abril de 1836, com um ataque militar, voltou a assumir o poder.
O fim da Cabanagem: Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir