Bócio
?
O Ministério da Saúde preconiza, desde a década de 50, a iodação do sal, assegurando as condições legais, administrativas e operacionais para a aplicação sistemática da medida, em parceria com a ANVISA e com o setor produtivo salineiro.
Desde o estabelecimento da obrigatoriedade de adição de iodo no sal, o Ministério da Saúde realizou quatro pesquisas para avaliar o impacto desta intervenção no Brasil. Houve uma significativa redução nas prevalências de bócio. No entanto, ressalta-se que apesar deste considerável avanço do controle dos distúrbios por deficiência de iodo no Brasil, ainda há a necessidade de aperfeiçoamento das ações de prevenção e controle.
Em
2005 foi publicada uma portaria com o objetivo de reestruturar o Programa Nacional para Prevenção e Controle dos Distúrbios por
Deficiência de Iodo – Pró-Iodo.
Objetivo: fortalecer o acompanhamento e a avaliação do Programa Nacional de Prevenção e
Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo –
Pró-iodo, bem como definir estratégias de informação, comunicação, educação e mobilização social com vistas à garantia da nutrição adequada de iodo na população.
Para acompanhar as ações do Pró-Iodo, os membros da Comissão Interinstitucional para a
Prevenção e o Controle dos Distúrbios por
Deficiência de Iodo devem se reunir duas vezes por ano para avaliar as ações adotadas e planejar ações corretivas e/ou mudanças de estratégias, se for o caso.
Metas a serem alcançadas:
90% dos domicílios deverão ter sal iodado com pelos menos 15 ppm
1. Iodação do Sal
95% do sal produzido e importado deverão atender a faixa de iodação estabelecida na legislação nacional
2.
Volume
Tireóide
da
A avaliação do volume da tireóide será feita em escolares de 6 a 14 anos a cada 6 anos .
Bócio < 5% da população