Báctérias Fixadoras de Nitrogênio no Milho
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MATO GROSSO CAMPUS SÃO VICENTE
EFICIÊNCIA DE BACTÉRIAS FIXADORAS DE NITROGÊNIO ATMOSFÉRICO NA PROMOÇÃO DO CRESCIMENTO NA CULTURA DO MILHO (ZEA MAYS L.)
NOÉ BORGES DE MEDEIROS
CAMPO VERDE – MT
2014
NOÉ BORGES DE MEDEIROS
EFICIÊNCIA DE BACTÉRIAS FIXADORAS DE NITROGÊNIO ATMOSFÉRICO NA PROMOÇÃO DO CRESCIMENTO NA CULTURA DO MILHO (ZEA MAYS)
Projeto apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso Campus São Vicente, para aprovação na disciplina TCC I.
Orientador: Erineudo Lima Canuto
CAMPO VERDE – MT
2014
1 INTRODUÇÃO O modelo de produção agrícola vigente privilegia o uso intensivo de insumos industrializados, negligenciando o potencial e as oportunidades oferecidas pela exploração dos componentes biológicos do solo em prol da produção com bases sustentáveis. A ciclagem de nutrientes, a fixação biológica de nitrogênio e a solubilização de rochas fosfatadas são alguns exemplos de processos microbiológicos naturais que garantem o potencial produtivo do solo.
A cultura do milho é considerada como altamente extrativa dos elementos químicos do solo, especialmente os nitrogenados. A transformação do nitrogênio molecular (N2) em formas combinadas, passíveis de serem aproveitadas pelas plantas (NH4+, por exemplo), ocorre com gastos energéticos elevados. É necessário cerca de 15 Mcal para obtenção de 1 kg de N-fertilizante a partir do N do ar (MACEDO e KOLLER, 2007), requerendo energia derivada de combustíveis fósseis (Processo Haber-Bosch). Estes combustíveis possuem reservas limitadas, e consequentemente preços crescentes. Uma forma alternativa de reposição natural desses elementos nitrogenados pode ser a associação natural de plantas de milho com bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico.
As bactérias diazotróficas, capazes de converter o N2 atmosférico em amônia, podem promover o crescimento