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Parte 1: A Dor De Um Pai.Floresta de Grenária. Conhecida por ser o ponto de paz de Arton. Um dos lugares mais belos do continente, com suas árvores de troncos robustos, copas cheias de vida e folhagem verde. Onde flores florescem dando coloração ao local do vermelho ao roxo, passando pelo azul e o amarelo vivo. Onde a grama é sempre verde, os lagos sempre límpidos e puros dando para visualizar seu reflexo como se estivesse olhando para um espelho e as frutas sempre maduras e comestíveis. Onde o bem reina e apenas criaturas puras a habitam, desde Fadas até os mais nobres Elfos, passando pelos travessos Sátiros, até as mais estonteantes Ninfas. Onde Druídas dão suas vidas para protegê-la e a mantê-la com essa beleza única. Lugar onde o mal não habita... Ou melhor... Não habitava. Pois agora o mal está em Grenária e está querendo mostrar o seu trabalho ao mundo.A criatura era enorme, porém, a dor que sentia no momento conseguia ser maior. A agonia podia ser vista em seus belos olhos azuis, que agora se encontravam em uma tonalidade mais clara por estarem marejados. O ferro havia atravessado a pelagem marrom, atingindo a carne e danificando o músculo e quanto mais ele se mexia, mais sua pata frontal ficava em estado critico, e no momento, o urso pardo estava assustado, querendo fugir, pois se encontrava no meio de estranhos.- Tente não fazer movimentos bruscos... – a voz era feminina. Suave e calma. O animal estava em agonia e por ter sido pego em uma armadilha de caçadores, pensava estar em má companhia.- Estamos aqui para ajudar... – agora uma voz grossa tomava a frente, enquanto o robusto adolescente removia o capacete, flexionando a perna para baixo, colocando seu enorme escudo sob a grama e mostrando ao animal que não queria machuca-lo, assim, aproximando-se cuidadosamente ao lado de um Anão. – Mostre onde está doendo – falava com sua voz potente.O urso rugia de dor. Um rugido que atingia o coração do renegado Lawrence e da bela amazona Daiana, que se