BUDISMO
LIVRO
No budismo, não existe um livro sagrado unificado para todos os crentes, como a Bíblia ou o Corão. Buda não deixou nada escrito. Seus ensinamentos foram transmitidos de forma oral para seus discípulos. Ananda, seu discípulo mais próximo, teve como missão transcrever os ensinamentos do mestre em textos conhecidos como Sutras. Os textos sagrados do budismo tibetano são conhecidos como Tantras, e são ensinamentos mais profundos, para quem está engajado na prática budista.
Mas segundo outras informações o Tripitaka é o livro sagrado para os budistas. Em páli - uma língua da Índia antiga, onde o budismo nasceu. Tripitaka significa "três cestas", numa referência às três partes do livro: o "Vinaya", com as regras de conduta, o "Sutta", que reúne os discursos de Buda, e o "Abhidhamma", que é mais filosófico.
DEUS
Na religião budista, não há um deus responsável pela criação e que seja algo superior. A mente iluminada permeia a todos e a tudo. Cada ser é responsável por sua própria experiência, criando o próprio carma. Mas em uma visão última, já são todos Budas, iluminados – o que acontece é que esta natureza iluminada está encoberta pelas negatividades e obscurecimentos.
Buda não é Deus segundo a concepção do Budismo. Buda significa “aquele que despertou de um sono profundo”. Buda é um estado de Ser. Todos nós somos Buda, apenas estamos adormecidos deste estado.
Os budistas são acusados de ateísmo, na realidade não pronunciam a palavra Deus porque sabem Deus está em cada um de nós, está em tudo e em todos... Tudo é Deus. Deus não se encontra numa possibilidade externa, mas na possibilidade do interno de cada um de nós.
O que é preconizado como “Buda” é o Buda histórico Sidarta Gautama, aquele que foi um príncipe do Reino de Sakya e por isto é chamado Buda Sakyamuni.
FESTAS E RITUAIS
Uma das principais datas comemorativas do budismo refere-se ao nascimento, parinirvana (morte) e iluminação de Buda Sakyamuni. Este período é conhecido como Saga Dawa e