Brunna Gustavo 02 12
Somos treinados a sermos leais ao cargo que ocupamos – tanto que o confundimos com nossa identidade. Quando se pergunta a uma pessoa em que ela trabalha, ela geralmente descreve a tarefa que executa no seu dia-a-dia. (“eu sou uma secretária”) e não o objetivo maior da empresa em que ela trabalha. A maioria das pessoas se vê dentro de um “sistema” sobre o qual elas têm pouca ou nenhuma influência, e consequentemente, consideram a sua responsabilidade limitada à área de sua função. Estas são palavras que Peter Senge (1990) sobre o modelo de gestão “A quinta Disciplina”.
Atualmente um novo paradigma profissional tem sido apresentado quando se fala de secretários executivos, em especial, no papel de assessor gerencial, cujas habilidades vão desde a gestão de rotinas administrativas, mediação de conflitos até ao gerenciamento de pessoas, clientes e projetos.
Considera-se que vivenciamos um momento que a reflexão tornou-se importante, pois estimula o profissional a sair da zona de conforto, percebe-se que limitar-se a ser apenas as suas atividades e estagnar em sua função, esquecendo-se do seu crescimento profissional, infelizmente leva o mercado a estigmatizar a palavra secretária.
Segundo Costa (2008), em seu artigo publicado no site administradores, que fala de Gestão Pessoas, a sociedade está cada vez mais baseada na informação, nos conhecimentos e tecnologias. E sem dúvida os gestores precisam estar atentos às mudanças, e terem a capacidade de se adequarem a estas.
Neste sentido, com a finalidade de apresentar novos horizontes aos profissionais de Secretário Executivo, iremos realizar um resgate histórico sobre a gestão das pessoas e analisarmos as ideias de Senge apresentada no livro “A Quinta Disciplina”, onde o autor, nos levar a pensar em modelos para entendermos nossas deficiências, assim nos tornando melhores profissionais.
Resgatando o histórico da gestão de pessoas
De acordo com Costa (2008), as questões