Bruna Diógenes

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA 02
Docente: Edja Trigueiro
Discentes: Ana Carolina N. Pordeus Bruna Diógenes M. Diniz Júlia Chaves Nunes de Carvalho

Resenha: Cidades-Jardins de Amanhã

Natal
Fevereiro/2014
CIDADES JARDINS DE AMANHÃ

Na introdução e no primeiro capítulo Cidades-Jardins de Amanhã, Howard aborda, através de referências a jornais e pessoas ligadas à causa, os problemas originados pela superlotação nas cidades pós-liberais, relatando a insatisfação populacional com a situação. Como solução para esta questão, o autor apresenta a Cidade-Ímã, que consiste em uma forma de atrair e redistribuir a população em cidades-campo projetadas para apresentar as vantagens dos meios rural e urbano juntas, seu objetivo de escrita.
De acordo com Benevolo, a Revolução Industrial, depois do séc. XVIII, muda o curso dos acontecimentos, primeiro em toda a Inglaterra e depois no mundo. Foram citados em seu livro, fatos que influenciaram na ordem das cidades, do território e provocaram a superlotação das mesmas:
1. Diminuição do índice de mortalidade – proporcionou o crescimento da população, aumentou à duração média de vida e transformou a população para jovem;
2. O progresso tecnológico e desenvolvimento econômico - possibilitaram o aumento dos bens e dos serviços, que como consequência aumentam a qualidade de vida da população;
3. O trabalho assalariado - promoveu a busca por lugares onde estivessem a força motriz, geralmente as indústrias, localizadas nas cidades, que além do aumento populacional natural, conta com o fluxo migratório dos campos;
4. Desenvolvimento dos meios de comunicação (estradas de pedágio e ferro, canais navegáveis, etc.) – permitiram o transporte de pessoas e mercadorias;
5. A rapidez e o caráter das transformações - geraram desequilíbrios e promoveram o