Bruiquetagem

7894 palavras 32 páginas
Centro de Tecnologia Mineral
Ministério da Ciência e Tecnologia

BRIQUETAGEM
Capítulo 15

Eduardo Augusto de Carvalho
Engo. Metalurgista, DSc.
Valter Brinck
Engo. Metalurgista

Rio de Janeiro
Dezembro/2004

CT2004-190-00 Comunicação Técnica elaborada para a 4a
Edição do Livro de Tratramento de Minérios
Pág. 613 a 636

Tratamento de Minérios 4a Edição - CETEM

613

INTRODUÇÃO
A necessidade de recuperar partículas finas oriundas de um processo de beneficiamento de minérios ou de resíduos, provocou o desenvolvimento da tecnologia de aglomeração. Esse avanço proporcionou o aproveitamento comercial da fração fina desses materiais, bem como, minimizou o impacto ambiental causado pela produção de material fino ou particulado.
Nesse contexto, a briquetagem, ou seja, a aglomeração de partículas finas com auxílio de pressão, destacou-se como método adequado ao processamento desses materiais e tornou-se o método pioneiro de aglomeração. A primeira patente relacionada à briquetagem foi concedida a William Easby, em 1848. O processo desenvolvido por Easby possibilitava a formação de aglomerados sólidos de tamanho e forma variados, a partir de frações finas de qualquer tipo de carvão, por meio da pressão exercida sobre esse material. Por esse processo, materiais de pequeno ou quase nenhum valor agregado podiam ser transformados em um produto de elevado valor combustível para máquinas a vapor, forjas, culinária e outras aplicações, permitindo recuperar grande parte dos finos considerados como rejeito do processo de beneficiamento de carvão.
No final do século XIX, a pressão econômica fez com que várias empresas buscassem transformar a concepção de Easby em prática industrial. A primeira aplicação do processo de briquetagem de finos de carvão mineral foi desenvolvida nos Estados
Unidos, sendo essa constituída de várias etapas. Na primeira, a secagem do carvão é seguida da britagem e peneiramento. Na etapa seguinte, a mistura dos finos com

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