Briofitas
Estruturas das Briófitas
Essas estruturas são chamadas de rizoides, cauloides e filoides porque não têm a mesma organização de raízes, caules e folhas dos demais grupos de plantas.
Faltam-lhes vasos condutores especializados no transporte de nutrientes, como a água. A água é transportada nessas plantas de célula para célula, ao longo do corpo do vegetal. Esse tipo de transporte é relativamente lento e limita o desenvolvimento de plantas de grande porte, assim, as briófitas são sempre pequenas.
Se uma planta terrestre de grande porte não possuísse vasos condutores, a água demoraria muito para chegar até as folhas. Nesse caso, especialmente nos dias quentes, quando as folhas geralmente transpiram muito e perdem grande quantidade de água para o meio ambiente , elas ficariam desidratadas e consequentemente a planta morreria. Assim, toda a planta alta possui vasos condutores.
Nem todas as plantas que possuem vasos condutores são altas; o capim possui vasos condutores e possui pequeno porte. Entretanto, se a planta terrestre não apresenta vasos condutores, ela terá pequeno porte e viverá em ambientes preferencialmente úmidos e sombreados.
Musgos e hepáticas são os principais representantes das briófitas. Os musgos são plantas eretas; as hepáticas crescem "deitadas" no solo. Algumas briófitas vivem em água doce, mas não se conhece nenhuma espécie marinha.
Divisões das Briófitas
Tradicionalmente, as briófitas incluem os musgos, as hepáticas, e os antóceros. As briófitas mais comuns são os musgos; estão descritas mais de 10.000 espécies de musgos, o que faz deste grupo o terceiro mais diversificado entre as plantas verdes. As divisões são:
Marchantiophyta: Também conhecidas como Hepáticas. Assim como as demais briófitas, possuem gametófitos (parte vegetativa da planta) de vida livre, autótrofos, independente e dominantes; esporófitos (parte reprodutiva da planta) efêmeros e dependentes do gametófito. Suas gerações esporófitas e gametófitas são