brinquedoteca
As palestras apresentadas pelos expositores nos induzem a concluir que a implantação de brinquedotecas nos espaços públicos deveria ser uma das metas prioritárias de governantes municipais, estaduais e federal.
Como educadora, estou convicta de que urge a necessidade de recuperarmos o ato natural de brincar como contraponto ao processo de industrialização e até mesmo de midiatização do brinquedo, que no decorrer do tempo vem tentando suplementar os potenciais criativo, espontâneo e lúdico, tão determinantes na infância do ser humano. A despeito do nosso raciocínio, entendo que promover uma política de implementação de brinquedoteca no País tornou-se imprescindível, uma vez que a vida moderna (e urbana) nos aponta uma tendência, em escala crescente, de um processo de privatização do lazer público, restrito na maioria das vezes a uma pequena parcela da sociedade brasileira.
Brincar não pode ser uma atividade humana considerada supérflua, mas um direito da criança. Brincar é coisa séria, pois na brincadeira o ser humano se constrói, se elabora e se forma.
Os valores pedagógico, psicológico e terapêutico adquiridos pelas crianças mediante a vivência com o lúdico é incontestável, principalmente quando se sabe que o envolvimento com os brinquedos criativos é um bom investimento da sociedade em termos de política educacional e de saúde pública.
As pesquisas são irrefutáveis sobre os benefícios que os brinquedos trazem para o processo pedagógico e terapêutico das nossas crianças. O corpo profissional da área de educação e saúde que vivencia essa realidade tem a