BRINCAR DE ONTEN

A IMPRODUTIVIDADE DA ESCOLA IMPRODUTIVA
UM (RE)Exame das relações entre educação e estrutura econômico-social capitalista.
O capital com seu processo de concentração, acumulação, centralização pelo trabalho produtivo, foram exigindo cada vez mais, contraditoriamente, trabalho improdutivo. A improdutividade da escola parece constituir dentro desse processo, uma mediação necessária e produtiva para a manutenção das relações capitalistas de produção
Pensando assim a desqualificação da escola, não pode ser vista apenas como o resultado das falhas, das faltas graves, dos recursos financeiros humanos e sim de um fator da decorrência sobre o qual condiz o uso de mediação que ela efetiva no interior do capitalismo monopolista. “A educação tem como papel a mediação dos interesses dominados”
Existe a necessidade então de reter a divisão social e técnica do trabalho, colocadas pelas novas formas de sociabilidade do capital, não apenas no processo imediato, mas também em sua esfera da inter-relação com o processo de circulação e consumo dentro das novas formas que vem assumindo a produção capitalista.
E para que o trabalho seja produtivo, é preciso que ocorram duas condições essenciais, o primeiro ponto é que seja trabalho assalariado, ou seja, aquele que o trabalhador entra unicamente com sua força de trabalho no mercado, e o segundo ponto é aquele em que o trabalhador assalariado entra juntamente com sua força de trabalho incorporando fatores vivos de produção de capital.
O uso coletivo da força de trabalho, resultante do desenvolvimento da forma capitalista de relações sociais, permite ao mesmo tempo, cindir, dividir, o processo de trabalho e desqualificar o próprio trabalho, pois esta forma de relações tende historicamente pela mesma natureza da competição intercapitalista, a uma incorporação a ciência, da tecnologia e da técnica ao capital.
O processo pelo qual o homem entra em relação ao com as condições objetivas de sua produção e por sua ação, o trabalho,