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No início as propagandas inicialmente eram apresentadas com garotas-propaganda, utilizavam também cartazes e slides. Tudo era feito ao vivo, para somente depois, com o surgimento do videoteipe, ser possível que tudo fosse gravado antecipadamente, o que tornou possível a possibilidade de anular certos erros que antes não eram possíveis de se corrigir.
Quando os anunciantes passaram a acreditar na “promessa” que seria a televisão, voltaram-se para ela e abandonaram o rádio, que na época possuía grandes anunciantes e alto índice de ouvintes. Os programas eram identificados pelo nome do patrocinador, onde definiam a programação, pois não havia direcionamento da audiência pelos institutos de pesquisa.
Com a expansão da televisão, 40% das verbas publicitárias passam a serem destinadas à mesma. Através de um decreto federal o intervalo comercial é fixado em três minutos e foi proibida a participação de menores de dezoito anos.
Com o surgimento da televisão em cores, foi necessário que a propaganda tomasse maiores cuidados, pois com o preto e branco não era necessário cuidado com as cores, elas só precisavam contrastar. Agora era necessário cuidar dos cenários, fotografia, maquiagem e figurino do elenco.
Devido à posição da mulher como dona de casa, as propagandas que eram destinadas para elas, eram de produtos de limpeza ou eletrodomésticos. Enquanto o homem ocupava um patamar acima, muitas vezes mostrando a imagem de que o homem era o chefe da família e evidenciando seu poder sobre eles.
Na década de 80, o mercado entrou em crise, causando queda da produção e consequente desemprego. A solução que o setor publicitário encontrou para enfrentar tal crise foi fazendo diversas promoções, no intuito de estimular as vendas. Na época, o maior anunciante da década eram as indústrias de cigarro, que logo mais na década de 90 foram proibidas.
Foi somente nos anos 80 que as pesquisas sobre publicidade deixaram de analisar os anúncios publicitários como meras mensagens de