Breve história do cinema
Historicamente, dizemos que o cinema foi fundado em 1895, quando os irmãos Auguste e Louis Lumière inventaram o cinematógrafo: aparelho que registrava a “impressão do movimento”, isto é, tirava fotos em sequência, o que dava a ilusão de as imagens estarem se movimentando.
Os primeiros filmes produzidos tinham uma duração muito curta, de no máximo três minutos. O primeiro vídeo feito com o cinematógrafo foi transmitido no Grand Café, em Paris, e se chamava “Arrival of a train at La Ciotat”. Muitas pessoas dizem que os espectadores, ao verem a gravação, saíram das dependências do teatro, pois pensaram que seriam atropeladas pelo trem.
Durante os primeiros anos, os filmes produzidos eram documentais, registrando paisagens e pequenas ações na natureza. Eram produzidos ao ar livre. Os espectadores iam ao cinema para fazer uma espécie de “viagem pelo mundo”, para conhecer lugares que jamais visitariam, senão pela tela, por motivos financeiros ou qualquer outro.
Com o tempo, o cinema foi evoluindo, as técnicas foram aperfeiçoadas e as filmagens ficaram mais duradouras e passaram a ser feitas em estúdio. Nessa época se destacou, dentre vários filmes, Modern Times, de Charles Chaplin, que é uma crítica à sociedade industrial capitalista.
Em 1927, os irmãos Harry e Albert Warner, fundadores do Studio Warner Bros, apostaram em uma série de renovações nas técnicas cinematográficas, das quais a mais marcante foi a introdução de fala nas produções de cinema, que antes utilizavam gestos para se comunicar com o espectador. O filme responsável pelo feito fora “o Cantor de Jazz”, que continha trechos cantados pelo protagonista durante algumas partes de sua duração. Quando o cinema falado começou a operar houve críticas que diziam que a fala era desnecessária, uma redundância, já que fala passa a mesma mensagem que a imagem passa.
Foi na década de 30 que o desenvolvimento das técnicas de colorização de filmes pela Technicolor Motion Picture