Breeton Woods
O acordo construído em Bretton Woods em 1945, tentou restabelecer as pré condições para a viabilidade de um sistema monetário internacional. Foi estabelecido um sistema de taxas fixas, mas reajustáveis através de válvulas de escape. No caso de depreciação de suas moedas os países deveriam obter previamente a concordância do FMI. Caso não houvesse a autorização os países poderiam sacar recursos bloqueados pelo fundo para sustentar a moeda. Os países centrais evitaram usar as válvulas de escape, com medo que seu uso indiscriminado minasse a credibilidade de suas políticas monetárias.
O sistema de BW afastou-se em 3 aspectos fundamentais do padrão-ouro que se complementavam entre si:
1. O câmbio fixo tornou-se ajustável.
2. Aceitavam-se controles para limitar os fluxos de capital internacionais
3. Foi criado o FMI para monitorar as políticas econômicas nacionais e oferecer financiamentos para equilibrar os balanços de pagamentos de países deficitários
Destes 3 aspectos o único que funcionou a contento foi o controle de capitais. Foi um período de abrangentes intervenções dos governos na economia:
Havia limites às taxas de juros
Restrições aos tipos de ativos que os bancos podiam investir
Os mercados financeiros eram estritamente regulados pelos governos, que canalizavam o crédito para setores estratégicos
Prevaleceram os objetivos de reduzir o desemprego e estimular o crescimento
Não havia mais conversibilidade das moedas, que somente foi restaurada para a balança de transações correntes a partir de 1959
O compromisso dos bancos centrais com a paridade da moeda era muito menor no pós guerra do que no período do padrão ouro. As políticas keynesianas de pleno emprego e do estado do bem estar eram prioritárias então (relativa robustez das regras monetárias).
O artigo XX do acordo exigia que os países fixassem suas moedas em valor expresso em ouro ou em moeda conversível em ouro (o dólar) e mantivessem suas taxas de câmbio