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Reformas Urbanas no Rio de Janeiro A Guerra do Paraguai (1865-1870) e o Manifesto do Partido Republicano, junto com o cenário de desgaste da monarquia, foram fundamentais para alargar a visão da classe militar, política e oligárquica, a qual desencadeia o 15 de Novembro de 1889, na Proclamação da República, com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo o comando das unidades militares no Rio de Janeiro.
A Belle Époque no Brasil reflete um período considerado de expansão e progresso, principalmente por meio de inovações tecnológicas como o telefone, o cinema, o automóvel, que deram origem a novos pensamentos e formas de vida, com repercussões no cotidiano. Foi um período artístico, cultural e político, a então nascente República desejava inaugurar uma nova era, e procurava minimizar tudo o que lembrava o Império e a colonização portuguesa, buscando seus moldes em Paris. No inicio do século XX, o Rio de Janeiro, capital do Brasil, e estava passando por um processo de transformação, a reforma era vista como progresso, portanto era preciso modernizar a capital, a partir de 1903 esta nova imagem da cidade era projetado por Pereira Passos, prefeito do Rio de Janeiro neste período, sob o incentivo do eleito governador do Brasil Rodrigues Alves, onde via a necessidade de remodelar a cidade colonial fluminense dando-lhe características de uma cidade moderna inspirada em Paris, e retirar aquela imagem de cidade colonial escravocrata. As reformas urbanísticas consistiram em criação de novas praças, ampliação de ruas e estrutura de saneamento básico.
Ocorre a modernização da Zona portuária e, em seguida, uma intervenção maior no Centro Histórico da cidade. Viu-se a necessidade de abandonar as ruas estreitas que marcavam uma época colonial, e dar espaço aos automóveis. Cortiços e casas pobres foram derrubados, por serem considerados sujos e ameaças à ordem e à modernização da cidade que Passos queria estabelecer. É neste período que chega ao Rio de

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