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O filme apresenta as eleições para o Sindicato Metalúrgico de São Paulo no ano de 1978, assim mostrando as características da relação entre sindicato, trabalhadores, governo e patrões. E das greves na época que eram independentes do sindicato.
O documentário se inicia mostrando imagens da Era Vargas apontando as características do governo de Vargas em que atrelou o Sindicato ao Estado. Com a unicidade sindical, Vargas conseguiu manter os sindicatos dependentes do governo e sobre domínio e influência deste. Os sindicatos tem o intuito de lutar por melhores salários e pelos direitos trabalhistas até então. Entretanto, o sindicato sem autonomia nenhuma perante o governo, não luta pelos interesses da classe trabalhadora e nem tem movimento independentes, assim assumindo os interesses do Estado. Pode-se dizer que a classe trabalhadora foi iludida e enganada por este sindicato que cada vez mais se distanciava dos trabalhadores e do chão de fábrica.
Com o Golpe Militar em 1964 se inicia o período de Ditadura Militar. O Governo Militar repreende o sindicato e colocou os interventores dentro dos sindicatos que manipulavam o sindicato conforme interesse do governo e delatavam manifestações e líderes independentes. Assim, com os interventores dentro do sindicato e repreendendo a atuação destes em prol dos trabalhadores, barrando as lutas e tornando-o um sindicato a favor do governo, portanto o sindicato foi transformado numa mera associação mantendo estruturas de médicos, dentistas, sedes campestre e entre outros, anulando a real função dos sindicatos, transformando-os em uma sede de lazer e de assistência.
A ideia era manter o sindicato no controle do governo para evitar a manifestação de pessoas contrárias à ditadura e evitar possível desestabilidade do governo. Os líderes operários que se manifestassem eram perseguidos, torturados e mortos pelo governo. Além disso, repremiram greves