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Boas Práticas de Fabricação
BPF

Introdução:
O embasamento conceitual e os primeiros códigos de Boas Práticas de Fabricação foram desenvolvidos nos
EUA em 1906, com a aprovação, pelo congresso, da Lei dos Alimentos e Medicamentos Puros, proibindo o comércio interestadual de alimentos, bebidas e medicamentos adulterados ou com marcas errôneas.
No ano de 1963, a comissão Codex Alimentariux foi criada, originando a primeira versão do Código
Internacional de Princípios de Higiene dos Alimentos.

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Nas últimas décadas, o conceito de segurnaça de alimentos e as novas exigências técnicas estimularam a elaboração e a adoção de códigos de Boas Práticas em todos os elos da cadeia produtiva de alimentos, uma vez que somente por meio de corretos e adequados processos de produção e de manuseio de alimentos – do produtor primário até o ponto de consumo – é possível produzir, manipular e oferecer produtos alimentícios livres de contaminação para os consumidores, protegendo-os contra danos à sua saúde.

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Atualmente, além das BPF, ainda há de se considerar as preocupações com responsabilidade social e meio ambiente, que podem ser verificadas nas Boas
Práticas Agrícolas (visam a utilização sustentável dos recursos naturais e buscam viabilidade econômica e social) e nas Boas Práticas Veterinárias (englobam o bem estar animal; uso adequado de medicação veterinária; medidas para minimizar os riscos de exposição e agentes zoonóticos, a patógenos alimentares e resíduos químicos). Boas Práticas de Fabricação
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AS BASES DAS BPF
Podemos definir as BPFs como regras ou princípios básicos para o manuseio higiênico dos alimentos, adotados com a finalidade de controlar – prevenir, eliminar ou reduzir a níveis aceitáveis – as contaminações físicas, químicas ou biológicas, aplicadas desde as matérias primas até o produto final, assegurando não só a oferta de alimentos adequados ao consumo humano, mas, principalmente, a saúde do