Bombeio Por Cavidades Progressivas
A utilização de bombas de cavidades progressivas para elevação artificial no Brasil teve inicio em 1984 em fase experimental. Devido a simplicidade do método e da eficiência na produção de fluidos viscosos, o número de instalações com esse tipo de equipamento tem se difundido rapidamente.
O BCP consiste em uma bomba do tipo deslocamento positivo, composto de um motor metálico com a forma de um parafuso sem fim e de um estator. As folgas existentes entre o rotor e o estator formam os volumes das cavidades. A rotação do rotor produz o deslocamento dos fluidos dentro das cavidades.
Basicamente, o BCP é constituído de quatro partes principais.
- cabeça de acionamento;
- coluna de hastes e de tubos;
- bomba de fundo (rotor e estator);
- outros equipamentos.
Basicamente, a cabeça de acionamento converte energia proveniente de um motor elétrico ou de combustão interna em movimento rotativo, fornecendo torque à coluna de hastes. Esta, por sua vez, transmite o movimento de rotação à bomba de fundo. E o giro do rotor movimenta os fluidos até a superfície, de forma não pulsante, na vazão desejada, mantendo uma pressão reduzida sobre a formação produtora.
Principais características do sistema BCP:
- Baixa a média vazão;
- Aplicável a poços isolados;
- Pequenas e médias profundidades;
- Problemáticos em poços desviados;
- Pouca restrição à areia;
- Aplicável a poços com fluidos viscosos e parafínicos;
- Problemáticos em poços com altas temperaturas.
Os poços terrestres que possuem método de elevação por Bombeio de Cavidades Progressivas (BCP) apresentam uma quantidade de intervenção muito alta devido à ruptura dos materiais (hastes) que formam o sistema de elevação e produção do poço.
Uma das causas mais frequentes de intervenção em poços é a troca de hastes partida, a haste partida causa o não funcionamento do método de elevação (BCP) que interrompe a produção do poço e consequentemente