Bomba de Sucção
VASOS CUMUNICANTES
Análise de uma Bomba de Sucção
Pegando uma seringa sem agulha, sugando um pouco de ar e tampando, mesmo com força, a ponta com o dedo e apertando o êmbolo, observamos que por mais força que coloque, o êmbolo da seringa se move muito pouco. Observe a figura1.
Figura1. O ar que ocupa o interior da seringa oferece resistência, não se deixa ser expelido assim tão fácil.
Percebo também que quanto mais força faço sobre o êmbolo, maior será a pressão sobre o ar e menor será o volume que ele ocupa dentro da seringa. Observe a figura2.
Figura2.
Dessa forma, podemos dizer que quanto maior a pressão exercida sobre um gás, menor será o volume por ele ocupado.
Uma bomba de sucção (com água) funciona de modo muito parecido com um canudo: a bomba retira o ar de um dos lados da tubulação e a pressão atmosférica, do outro lado, trata de empurrar a água para acima.
Teoricamente, para a água, esse valor é de 10,33m de coluna de água, nas chamadas condições normais de pressão e temperatura, ou CNPT, equivalente a uma altura de zero metros - nível do mar e a uma temperatura de 0 (zero) ºC. A razão é simples: O ato de puxar água do fundo do poço para cima, existe uma certa altura, com relação ao nível dessa água, a partir da qual não é mais possível elevar a água. Nesta altura, dentro do cano, existe uma pressão negativa (um vácuo) equivalente ao peso da coluna de água, que é tão intensa que se inicia naturalmente a evaporação da água, fenômeno também conhecido como "quebra da coluna". Quando acontece a quebra, a água não cai, retornando ao poço. Simplesmente a coluna fica parada nesta altura e não sobe mais. Uma coluna de água de 10,33 m (a CNTP) corresponde uma pressão hidráulica de 1 bar (= 0,987 atm (atmosferas)).
Vasos Cumunicantes
Como visto no laboratório, verifica-se que o líquido, quando em equilíbrio, tem a mesma altura em todos os pontos, e a mesma pressão, que é exercida por um