boi caprichoso
O Caprichoso defende as cores azul e branco. Seu símbolo é a estrela azul, a qual ostenta em sua testa. É o Guardião da Floresta, do folclore parintinense, do imaginário caboclo e do lendário dos povos indígenas. O nome, Caprichoso, teria um significado intrínseco a ele, isto é, pessoas cheias de capricho, trabalho e honestidade. O sufixo “oso”, significando provido ou cheio de glória. Quando somados, “capricho” mais “oso”, poder-se-ia dizer que é extravagante e primoroso em sua arte.
Para compreender o surgimento do Caprichoso e do folclore de Parintins, ler a obra "A verdadeira História do festival de Parintins" de Raimundinho Dutra, versador tradicional deste bumbá, oriundo de uma família tradicional do boi azul. O local de realização dos festejos particulares, conhecido popularmente como curral, é chamado de Zeca Xibelão, uma homenagem ao primeiro tuxaua do boi-bumbá Caprichoso, falecido em 1988, e se localiza na parte considerada como azul da cidade. Quem separa os lados de cada bumbá é a Catedral de Nossa Senhora do Carmo.
História[editar | editar código-fonte]
Há muita controvérsia sobre a história do Boi-Bumbá Caprichoso, uma vez que os bois folclóricos do Amazonas não eram associações legalmente registradas nem possuíam farta cobertura da imprensa até a criação do Festival. Tudo o que se sabe atualmente foi levantado por pesquisadores a partir de entrevistas a membros das duas entidades, além de consultas a outros registros da tradição oral parintinense.1
Some-se a isso o fato que a extrema rivalidade com o contrário faz com que ambas as entidades busquem se afirmar como a mais antiga, o que leva seus torcedores e integrantes a defenderem teses que sugerem datas de fundação mais remotas.1
A diretoria do Caprichoso afirma, baseada em algumas versões da tradição oral, que o boi foi fundado por João Roque, Félix e Raimundo Cid, em 20 de outubro de 1913.1 3 Os três fundadores