bocejo
Existem três teorias que são consideradas as mais comuns para a explicação do bocejo. São elas:
Teoria física: esta teoria diz que o bocejo é um processo induzido pelo organismo na tentativa de obter mais oxigênio e fazer com o dióxido de carbono produzido em excesso seja liberado.
Teoria da evolução: defende a possibilidade de que o bocejo iniciou-se com os homens primitivos que mantinham o hábito de bocejar para expor seus dentes.
Teoria do tédio: de acordo com este teoria, o responsável pelo bocejo seria o tédio, fadiga ou sonolência.
Espirros e Orgasmos
O verbo inglês "yawn" (bocejar) deriva do inglês antigo ganien ou ginian, que significa abrir bastante. Mas além de escancarar a boca, o bocejo tem significativas características de fácil observação e análise. Colecionei bocejos para estudo recorrendo à resposta contagiante. Pelos idos dos anos 80, pedi a indivíduos sentados numa câmara de isolamento que "pensassem no bocejo", apertassem um botão no início e o mantivessem apertado até acabar de expirar no final do bocejo. (O auto-relato foi empregado porque o gesto é inibido em indivíduos que acreditam estar sendo observados.)
Eis algumas das coisas que aprendi. O bocejo é altamente estereotipado, sua forma e duração variam. É um ótimo exemplo do "padrão fixo de ação" instintivo do estudo clássico de comportamento animal, ou etologia. Não é reflexo, resposta breve, rápida e proporcional a um simples estímulo. Uma vez iniciado, porém, progride com a inevitabilidade de um espirro; dura, em média, seis segundos. Não existem meios-bocejos, um exemplo da "intensidade típica" dos padrões fixos de ação e um motivo pelo qual não é possível sufocá-lo. Eles chegam em surtos, com intervalo altamente variável de aproximadamente 68 segundos. Não há relação entre freqüência e duração;