Bob Esponja

Bob Esponja, além do fundo do mar: uma analise a partir das categorias de Marx

O desenho Bob Esponja Calça Quadrada comumente conhecido no Brasil por Bob Esponja cujo, o título original SpongeBob SquarePants é uma série animada americana criada pelo ex-professor de biologia marinha Stephen Hillenburg em 1999, produzido pela empresa Nickelodeon, reconhecido mundialmente é exibido em mais de 170 países e possui grande público tanto infantil quanto adulto1. Os episódios acontecem no fundo do Oceano Pacífico, na cidade Fenda do Bikini, seus principais personagens são animais aquáticos como o protagonista Bob Esponja (esponja marinha, porém, parecido com uma esponja de uso doméstico), seu melhor amigo Patrick (estrela do mar), seu patrão Senhor Sirigueijo (siri), seu companheiro de trabalho Lula Molusco (polvo), o arqui-inimigo Plankton (plâncton) ou sua amiga Sandy (esquilo, que vive dentro de uma bolha ou com roupa de astronauta para garantir seu oxigênio).
Apesar dos personagens serem animais, como já mencionado, o desenho retrata a condição de vida humana dentro do modo de produção capitalista, um sistema de exploração e dominação, no qual (re)produzem ações da vida cotidiana, ou seja, a vida de todo homem. É sabido que para Marx o trabalho é uma atividade única e exclusiva do homem, um processo entre ele e a natureza, de modo que os elementos naturais são conscientemente modificados para alcançar uma determinada finalidade. O trabalho é a forma pela qual o homem se apropria da natureza a fim de satisfazer suas necessidades.
Podemos perceber que os personagens da trama são humanizados e retratam o ser social, pois, são desenvolvidos e estão cada vez mais buscando suprir necessidades, nesse contexto fantasioso temos o personagem principal, Bob Esponja, tido como trabalhador ideal, trabalha no Siri Cascudo, uma lanchonete, está satisfeito com seu salário, não questiona a ordem vigente, defende os interesses de seu patrão e não se reconhece enquanto classe