boate kiss
As licenças pesquisadas pela delegada incluem: Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), laudo técnico de isolamento acústico, licenciamento ambiental, alvará sanitário e, por fim, alvará dos bombeiros. Todos os itens, afirma, têm suspeitas de irregularidades.
Os pontos são comuns às duas linhas de investigação. Uma delas apura fraude no EIV: os primeiros donos da Kiss teriam forjado uma consulta aos vizinhos do estabelecimento para atestar a ausência de problemas de poluição sonora. À época da inauguração da casa noturna, em julho de 2009, houve queixas de barulho excessivo – independentemente de qualquer medição, os vizinhos da casa noturna relatam que não conseguiam dormir nas noites de funcionamento da BOATE.
Então proprietário da Kiss, o engenheiro Tiago Flores Mutti e seu pai, Santiago, colheram 60 assinaturas para refutar as reclamações de ruídos e assegurar a manutenção das atividades. A iniciativa funcionou, mas agora a polícia aponta supostas irregularidades COMO assinaturas duplicadas, não-identificadas, originárias de lojas e supermercados que não funcionam à noite e, ainda, de pessoas estabelecidas longe da BOATE. Mutti, porém, nega qualquer fraude.
A partir destes indícios, a polícia iniciou outra investigação: a documentação da Kiss. Vieram à tona procedimentos como a troca de endereço da boate na documentação protocolada na prefeitura, no início de 2010. Como havia problemas com o número 1.935 da Rua