Blocos Econômicos
No fim dos anos 80 e início dos anos 90, ocorreu um processo que passou a definir a nova tendência da economia mundial: a globalização da economia. A medida adotada pelos Estados nessa situação foi formar blocos econômicos, que tinham como finalidade aumentar e facilitar as relações comerciais entre os estados-membros.
Geralmente os blocos são formados por países de uma mesma região ou continente, ou que tenham algum tipo de afinidade cultural. Entre os países de um bloco econômico, o preço dos produtos é menor, e as tarifas e as taxas alfandegárias são reduzidas. Pelo outro lado, a renda das empresas nacionais é menor.
Os blocos econômicos têm níveis distintos de integração, podendo ser uma Zona de Livre Comércio até o estágio mais avançado, existindo uma união política, econômica e monetária. Entre os blocos econômicos formados com o fim da guerra fria, alguns merecem destaque.
União Europeia
Maior bloco econômico do mundo, a União Europeia foi criada, oficialmente, em fevereiro de 1992, mas teve, antes disso, ligação com processos anteriores, desde o BENELUX, considerado o embrião deste bloco, em 1960. Atualmente a União Europeia é formada por 28 países. Eles desenvolveram entre si um mercado comum, com um sistema padronizado de leis. A circulação de serviços, pessoas, bens e capitais é livre. O objetivo é melhorar as condições de vida e trabalho na Europa, promovendo a unidade política e econômica do continente. Além disso, busca auxiliar o desenvolvimento econômico em países em fase de crescimento. Dos 28 Estados-membros, 17 utilizam a mesma moeda, o Euro. Juntos esses países formam a maior economia do mundo.
MERCOSUL
Estabelecido oficialmente em março de 1991, o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) é formado atualmente por cinco membros plenos: Argentina, Brasil, Paraguai (temporariamente suspenso), Uruguai e Venezuela. O bloco tem também cinco países associados: Chie, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador. Em 1995 foi instalada a