Bióloga
Fitopatologia (do grego “Phyton” = planta, “Phatos” = doença e “Logos”= estudo) é a ciência que estuda as doenças das plantas, isto é, as filomoléstias, abrangendo todos os seus aspectos (causa, caracterização, evolução, controle).
Segundo AGRIOS, a Fitopatologia abrange 4 linhas de estudo e/ou, trabalho (objetivos): 1) as entidades vivas e as condições ambientais que causam ou interferem nas doenças de plantas; 2) os mecanismos pelos quais esses fatores causam doenças em plantas; 3) as interações entre as plantas doentes e os agentes causais; 4) os métodos de controle das doenças de plantas.
Desta forma, a fitopatologia abrange áreas do conhecimento de várias ciências, como a Biologia, Micologia, Bacteriologia, Virologia, Genética, Bioquímica e muitas outras.
Apesar de recente como ciência, a humanidade sempre conviveu com doenças de plantas, desde que passou a cultivar o seu alimento até os dias de hoje. Na Bíblia temos os relatos mais antigos.
Fitopatologia
Histórico
Podemos dividir a história da Fitopatologia como ciência em diferentes escolas de acordo com a interpretação que as gerações formulavam com respeito às moléstias. Na “Escola Mística”(Idade Antiga até o ano 476) as filomoléstias eram tidas como castigos divinos em função, principalmente dos pecados humanos. Na Idade Média (476 – 1453) encontramos apenas referências esparsas sobre doenças de plantas, mas ainda continuam a prevalecer superstições. Na Idade Moderna (1453 – 1739) elas passaram a ser interpretados como alteração funcional ou constitucional, a partir de distúrbios metabólicos relacionados ou não a fatores ambientais. Acreditava-se (teoria da geração espontânea) que os fungos encontrados nas lesões eram resultado de excrescências dos tecidos afetados, isto é, as doenças davam origem aos microrganismos e não o contrário. Surge com isto, a “Escola Autogenista”.
Na Idade Contemporânea (1789-) surge a “Escola Patogenista” (Período da Predisposição) com