Bióloga
Glicólise
Esta primeira etapa, cujo nome significa quebra da glicose (do grego: glykýs, açúcar e lýsis, quebra), ocorre no citoplasma das células. Para que ela ocorra há um gasto inicial de energia (duas moléculas de ATP são consumidas), mas que será reposto, já que, ao final dessa primeira etapa, o resultado é a formação de duas moléculas de ácido pirúvico e 4 moléculas de ATP, havendo, portanto, um saldo energético de 2 ATP.
Além disso, também ocorre a liberação de elétrons energizados e íons H+, que são capturados por moléculas de uma substância aceptora de elétrons chamada NAD+ (Nicotinamide Adenine Dinucleotide), formando duas moléculas de NADH.
O ácido pirúvico passa, então, ao interior das mitocôndrias, organelas celulares onde ocorrem as etapas seguintes.
Ciclo de Krebs
Na matriz mitocondrial (solução aquosa no interior das mitocôndrias) o ácido pirúvico reage com uma substância chamada coenzima A, dando origem a duas moléculas de gás carbônico e duas de acetilcoenzima A. Esta substância é totalmente degradada numa série de reações denominadas pelo nome genérico de ciclo de Krebs e que têm, como produtos, mais quatro moléculas de gás carbônico, além de elétrons energizados e íons H+, que serão capturados por NAD+ e por um outro aceptor de elétrons e de hidrogênio chamado FAD (Flavine Adenine Dinucleotide), originando moléculas de NADH e FADH2. Durante esse processo, formam-se também duas moléculas de GTP (Guanosine triphosphate - muito semelhante ao ATP).
3. Cadeia respiratória (fosforilação oxidativa)
A cadeia respiratória ou transportadora de elétrons ocorre nas cristas mitocondriais e com a participação do O2. Na cadeia respiratória, os NADH+, produzidos nas duas etapas anteriores, cedem os seus hidrogênios com energia acumulada para o oxigênio. No entanto, o NAD nunca se combina diretamente com o oxigênio, já que essa reação liberaria muita energia, prejudicial à célula. O que ocorre de