biotransfomaçao e remoçao
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Biotransformação e RemoçãoUm grande número de alcanos halogenados são biotransformados pelas enzimas P450 presentes nos sistemas microssômicos celulares. Este conjunto de enzimas é classificado, atualmente, de acordo com a seqüência de aminoácidos envolvidos na sua formação.
Assim, para o tetracloreto de carbono, clorofórmio, diclorometano e 1,2 dicloropropano o sistema
CYP2E1 é o responsável pela catálise nos processos de biotransformação hepática e possivelmente extrahepática
(rins e pulmões).
Dentre os TAM, o CF é biotransformado no fígado levando a formação de fosgênio. O fosgênio pode reagir rapidamente com a água levando a formação de CO2 e HCl. Uma outra via de biotransformação é a reação com a cisteína ou glutationa dando produtos secundários ou com macromoléculas intracelulares induzindo dano celular.
O principal órgão de biotransformação do CF é o fígado. Os rins possuem baixa atividade das enzimas que biotransformam os xenobióticos. Portanto, o dano renal observado como um dos efeitos tóxicos, causado pelo CF, poderia decorrer da formação de produtos tóxicos no fígado e transportados para os rins. Entretanto, esta teoria é muito improvável, pois observa-se que o dano hepático não ocorre em paralelo com o renal. Além disso, a maior concentração das enzimas microssômicas nos rins encontra-se nas células epiteliais do túbulo proximal, onde ocorre necrose em maior intensidade após exposição ao xenobiótico. Isto indica que a biotransformação do
CF pode ocorrer, também, nos rins.
O etanol pode induzir o CYP2E1 potencializando a toxicidade do CF.
Em voluntários humanos foi verificado, após a administração de 500 mg de CF, a eliminação em média de 50% da dose administrada como CO2 e 40% como CF inalterado no ar exalado, medidos durante
8 h após a administração. A quantidade de CF no ar expirado variou de 18 a 66%, dependendo da obesidade dos indivíduos.
Após administração intragástrica de DBCM a ratos e camundongos, a