Biossegurança
Thaís Pina Mauriz Professor Orientador: Magda Medhat Pechliye
Introdução
Os alimentos vindos de colheitas possuem grandes chances de apresentarem microrganismos que possam causar algum mal à saúde das pessoas. Segundo Pinheiro (2011, p.1), “Frutas e hortaliças são potenciais veiculadores de microrganismos que podem estar associados à toxinfecções alimentares e, consequentemente, a doenças transmitidas por alimentos (DTA)”. Portanto estes alimentos passam por processos, em que ocorre a remoção de grande parte destes microrganismos. Segundo Pereira (2011, p.140), lavar os alimentos com água é importante para garantir sua segurança e a adição de sanitizantes pode melhorar a eficiência deste ato.
Sanitização é a técnica empregada nas indústrias de alimentos para obtenção de condições higiênicas indispensáveis a um produto de boa qualidade. Essa qualidade é importante para evitar perdas financeiras e doenças nos consumidores causadas por patógenos que possam ser encontrados nos alimentos. Segundo Nascimento (2010, p.11), o controle dos microrganismos é importante para evitar doença aos consumidores dos alimentos, assim como danos aos produtos, por exemplo, diminuição da vida de prateleira.
Atualmente o sanitizante mais utilizado é o hipoclorito de sódio, no entanto, ele tem apresentado algumas desvantagens.
O hipoclorito de sódio é o único agente sanitizante permitido pela legislação, e vem sendo utilizado nos vegetais minimamente processados para manter sua qualidade microbiológica. Entretanto, nos últimos anos tem existido certa preocupação quanto ao uso do hipoclorito e dos demais sais de cloro considerados precursores na formação de cloraminas orgânicas, estas prejudiciais à saúde devido ao seu alto potencial carcinogênico (SREBERNICH, 2007, p.745).
Portanto outros sanitizantes vêm sendo pesquisados para serem utilizados como substitutos do hipoclorito de sódio, para que os consumidores não