Biossegurança
Fabina Cristina de Sousa
Heiko Thereza Santana
A higienização das mãos e a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas a assistência a saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos”, englobando a higienização simples, a higienização antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos.
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
Apesar de as evidencias mostrarem a importância das mãos na cadeia de transmissão das infecções relacionadas a assistência a saúde e os efeitos dos procedimentos de higienização das mãos na diminuição das taxas de infecções, os profissionais de saúde ainda adotam uma atitude passiva diante deste problema de saúde publica mundial.
Um fator que precisa ser avaliado e o tempo necessário para que o profissional de saúde higienize as suas mãos. Sendo assim, o fácil acesso aos suprimentos utilizados para a pratica da higienização das mãos e essencial para a adesão dos profissionais de saúde a estas recomendações.
Um estudo conduzido em uma UTI demonstrou que profissionais de saúde levaram, em media, sessenta e dois segundos para deixar a beira do leito, caminhar ate a pia, proceder a higienização simples das mãos e retornar ao cuidado do paciente. Em contraste, com cerca de ¼ deste tempo pode-se realizar a fricção das mãos com preparações alcoólicas para as mãos disponibilizadas a beira do leito de cada e entre os pacientes.
O procedimento da técnica de higienização das mãos se torna inadequado na pratica diária, pelo esquecimento de algumas etapas (passo a passo) deste procedimento havendo preocupação, por parte dos profissionais de saúde, com a quantidade