Bioquímica
Palavras-chaves: Óleo de Soja, ácidos graxos instaurados, dieta hiperlipídica.
Introdução Os ácidos graxo insaturados (óleo) demonstram maiores taxas de oxidação e alteram a atividade de enzimas oxidativas (LEYTON, et al., 1987), diversos outros estudos também relacionaram a administração de dieta hiperlipídicas com o aumento na atividade das principais enzimas envolvidas nos processos oxidativos (Carnitina Palmitoil Transferase - CPT,3-Hidroxi-acil-COA Desidrogenase e Citrato Sintase) (BOYADJIEV, 1996; CHENG, et al., 1997; MILLER,et al., 1984). Percebe-se assim, que a quantidade e a qualidade dos ácidos graxos oferecidos tem importância na regulação de parâmetros metabólicos. A posição e o número de insaturações são capazes de alterar o metabolismo de diversas formas. Segundo Pan, et al., (1994), o perfil dos lipídios contidos em uma dieta é capaz de influenciar a fisiologia de animais e, um dos mecanismos possivelmente envolvidos é a substituição dos ácidos graxos que compõem a membrana celular. Muitos autores consideram os ácidos graxos insaturados a chamada gordura boa (HDL) que ajuda na prevenção de problemas cardiovasculares, por ter a capacidade de diminuir os triglicerideos e o colesterol da circulação. Porém se consumidos exageradamente, devido ao excesso de calorias leva ao ganho de peso, tendo com isso problemas relacionados à obesidade. O óleo de soja é particularmente valioso, com elevado nível de lecitina, emulsificante que auxilia na digestão de gorduras e de vitamina E, sendo ainda um antioxidante natural capaz de evitar a rancificação rápida do próprio óleo (FREEMAN, 1984; BERNAL, 1994 apud DELL’ISOLA, et. al. 2003). Vários estudos afirmam que a quantidade e a natureza da gordura ingerida diariamente influenciam a concentração do colesterol plasmático. Níveis elevados de colesterol no sangue estão