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Matheus comenta: “Olá amigos do Dinheirama! Gostaria de saber mais sobre a dívida externa. Qual é o seu valor atual? O que é a Dívida Externa de Curto, Médio e Longo prazo? Vale apena pagá-la? Se sim, porque o Brasil não ‘junta uns trocos’ e termina com isso de uma vez? Gostaria de saber mais […]
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Embora a origem da indústria brasileira remonte às últimas décadas do século XIX, tendo continuidade ao longo da República Velha, foi na década de 1930 que o crescimento industrial ganhou impulso e passou por certa diversificação, iniciando efetivamente o Processo de Substituição de Importações PSI. Convém salientar, portanto, que entende-se por substituição de importações simplesmente o fato de o país começar a produzir internamente o que antes importava, o que ocorrera no Brasil com certa expressão na República Velha. O que usualmente denomina-se PSI, todavia, supõe mais que isto: que a liderança do crescimento econômico repouse no setor industrial, que este seja responsável pela dinâmica da economia, ou seja, que crescentemente seja responsável pela determinação dos níveis de renda e de emprego. Assim, se na República Velha o setor industrial crescia induzido pelo crescimento e pela diversificação do setor exportador, a partir de meados da década de 1930 a economia retomou o crescimento do produto a despeito da crise do setor exportador, sob a liderança dos setores voltados ao mercado interno.
A tese segundo a qual a industrialização dos países latino-americanos vincula-se às crises da agroexportação é atribuída aos economistas da CEPAL3
, principalmente a Celso
Furtado e Raúl Prebisch, e é vulgarmente conhecida como teoria dos choques adversos.
Esta, em sua versão mais simplificada, argumenta que as crises das atividades exportadoras criavam condições para que a economia se voltasse ao