Biologia
Esta tradição pioneira continuou a ser aperfeiçoada durante a Idade Média por médicos islâmicos e acadêmicos como Avicena.
Durante o Renascimento e no início da Idade Moderna, o raciocínio científico na Europa foi drasticamente alterado com a introdução do empirismo e com a descoberta de inúmeras formas de vida.
A microscopia veio revelar o até então desconhecido mundo dos micro-organismos, fornecendo as bases para a teoria celular. A importância crescente da teologia natural, em parte como resposta à ascensão da filosofia mecânica, veio a potenciar o crescimento da história natural, embora assumisse ainda o argumento teleológico do criacionismo.
Ao longo dos séculos XVIII e XIX, as ciências biológicas como a botânica e a zoologia tornam-se campos de estudo cada vez mais profissionais. Inúmeros cientistas, como Lavoisier, começam a estabelecer ligações entre o mundo vivo e a matéria inanimada através da física e da química.
No início do século XX, a redescoberta do trabalho de Gregor Mendel levou a progressos imediatos no campo da genética, sobretudo através de Thomas Hunt Morgan e dos seus alunos.
Durante a década de 1930, a conjugação dos conceitos patentes na genética populacional e na seleção natural dá origem à síntese neodarwiniana. Estas novas disciplinas científicas desenvolvem-se rapidamente, sobretudo depois de Watson e Crick terem revelado a estrutura do ADN.
Após a instituição do "Dogma Central" e da descodificação do código genético, a biologia foi separada entre biologia organismal - que lida com organismos completos e grupos de