BIOLOGIA MICROSCOPICA
A intensidade da luz pode ser regulada directamente através do reóstato que actua na própria fonte luminosa ou indirectamente através do condensador e do diafragma: a intensidade aumenta de se subir o condensador e abrir o diafragma e diminui se se descer o condensador e fechar o diafragma.
A ampliação – número de vezes que a imagem é aumentada em relação ao objecto real – é função conjunta do poder de ampliação da objectiva e ocular utilizadas. A ampliação total é o produto da ampliação da objectiva pela ampliação da ocular (exemplo, ampliação da ocular 10x, ampliação da objectiva 20x, ampliação total é 10 x 20 = 200x.
A imagem observada depende também do poder de resolução, isto é, a capacidade que as lentes têm de discriminar objectos muito próximos. O poder de resolução depende do comprimento de onda da luz utilizada, e o seu valor teórico para um microscópio óptico é de cerca de 0,2 µm – ou seja, dois objectos têm de estar pelo menos a uma distância um do outro de 0,2 µm para poderem ser discriminados ao microscópio óptico. Este valor, contudo, só é alcançável com lentes de elevada qualidade e preço!
A preparação é colocada na platina e fixa com o auxílio das pinças. Com os parafusos existentes na platina move-se a preparação até esta estar sobre a abertura por onde passa a luz. Olhando através da ocular (monocular ou binocular, respectivamente com uma ou duas lentes) e com a objectiva de menor ampliação foca-se a imagem, preferencialmente no centro do campo de visão, utilizando os parafusos macrométrico e micrométrico. Após esta primeira focagem, podem-se utilizar objectivas de maior poder de ampliação, de forma sequencial repetindo todo o processo já descrito. A imagem final observada será ampliada, virtual e invertida. Dependendo do microscópio, em alguns casos, a imagem final pode ser direita e não invertida.