Bioengenharia
O solo é um dos recursos naturais mais suscetíveis ao desequilíbrio. A desestabilização do solo tem início com a remoção da cobertura florestal protetora, seguida de mudanças no seu uso ocasionadas por atividades e empreendimentos diversos (agropecuária, mineração e obras de infraestrutura), bem como pela ocupação urbana.
A perda da camada superficial do solo nos terrenos se dá naturalmente pela ação de agentes. Destaca-se a ação da água, que contribui para o arraste de suas partículas constituintes, desencadeando processos erosivos no solo e alterando os níveis de turbidez e assoreamento no corpo de água receptor. As margens dos cursos da água estão sujeitas à ação do processo natural de erosão, no qual o solo é transportado e depositado em pontos mais baixos, podendo levar ao assoreamento do leito dos rios. A velocidade da erosão nesse contexto pode aumentar em decorrência de outros fatores além da remoção da vegetação, como interferências ou obras na drenagem, aumento da vazão dos rios e ação de ondas provenientes de ventos e do movimento de embarcações.
No contexto da valorização ambiental, a bioengenharia de solos aparece como uma solução inovadora. Tecnologia utilizada desde a antiguidade associa materiais naturais (sementes, estacas e feixes de plantas vivas) a inertes (pedras, madeiras, metais, geotêxteis) que formam sistemas vivos e contribuem para estabilizar, proteger, recuperar e recompor segmentos, em alguns casos até a totalidade das margens de cursos de água comprometidas por processos erosivos.
A cidade de Xangai foi criada na Dinastia Yuan. O final de 1800 marcou um ponto de virada na história de cidade com o seu desenvolvimento como um porto industrial e comercial. Desde então, esta tornou-se a maior cidade da China. Xangai é hoje a área de maior crescimento entre todas as grandes cidades chinesas. Desde o início da década de 1990, passou por uma transformação rápida de terra agrícola para uma área urbana, e da periferia urbana tem