BIOCOMBUSTÍVEIS DE ALGAS: TECNOLOGIAS E DIFICULDADES
Eduardo de Rossi1
1 Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Rua Universitária, 1220, Jd. Faculdade, Cascavel-PR, Brasil, CEP 85819-110 – email: eduderossi@gmail.com
RESUMO: As algas possuem elevada taxa de reprodução celular, alcançando duplicações de sua biomassa em até 6 horas, em espécies já utilizadas comercialmente. Ela pode-se dividir basicamente em macro e microalgas, produzindo biomassa lipídica, hidrocarbonácea, que pode se utilizada após uma separação para produzir biodiesel, etanol com tecnologia de segunda geração, sendo considerados biocombustíveis de terceira geração. Devido ao grande potencial representativo das algas, objetivou-se neste trabalho analisar os possíveis combustíveis renováveis obtidos por meio da biomassa de microalgas, tecnologias aplicadas e rendimentos. Nota-se neste trabalho que a viabilidade da produção de biocombustíveis de algas encontra-se em sua versatilidade de produtos e em sua elevada eficiência de conversão energética solar, concentrando carbonos em forma de biomassa.
PALAVRAS CHAVE: Cultura energética, biodiesel, etanol.
INTRODUÇÃO
As algas são consideradas matérias-primas promissoras para a produção de biocombustíveis (PATE et al., 2011). O cultivo de algas é simples e a plantação em elevada quantidade não interfere em habitats naturais, além disto, necessitam basicamente de água, CO2 e luz solar. Destacam-se pela capacidade de acumular lipídios, podendo este ser extraído e destinado à produção de biodiesel. Com isto, busca-se formas para avaliar o potencial e otimizar o cultivo e a colheita destas algas.
As algas são uma fonte promissora, visando-se atender a demanda energética mundial. Estas são produzidas com muitas vantagens em relação às culturas terrestres utilizadas atualmente (AZEREDO, 2012). As microalgas, por exemplo, podem ser cultivadas de diversas formas, em sistemas com poucos e até bilhões de litros de água. O cultivo das