Bioacumulação de coliformes em ostra
Ostra é a denominação geral para animais do Filo Molusca, Classe Bivalvia, Subclasse Pteriomorphia, Ordem Ostreoida e Familia Ostreida (BARNES, 2006). Estes moluscos são animais epibentônicos que se caracterizam por possuirem duas valvas, sendo a superior ou direita mais plana que a inferior ou esquerda, que por sua vez é abaulada, geralmente o formato das valvas varia com o ambiente onde se encontra a ostra, as duas valvas são unidas por um ligamento protéico na altura do umbo, sua massa visceral encontra-se internalizada, inserida dentro das valvas, a abertura destas valvas é feita pelo relaxamento do músculo adutor posterior, único musculo para essa função presente. O organismo que apresenta esta caractéristica recebe o nome de monomiário. A concha possui três camadas distintas, sendo a camada interna delgada e brilhosa denominada nácar, a camada intermediaria constitui-se de carbonato de cálcio, já a camada externa é córnea apresentando-se quase membranosa denominando-se perióstraco. Não possuem sifão ou rádula e o pé é reduzido. (NEEMA, 2013)
As ostras são organismos filtradores, utilizando como alimento partículas em suspensão, principalmente o fitoplâncton, que é filtrado pelos filamentos branquiais. Seu sistema digestivo é completo, compondo-se por palpos labiais, boca, esôfago, estômago, intestino e ânus, alem de possuir estilete cristalino e glândula digestiva. (NEEMA, 2013) Como todo alimento cru, as ostras podem estar contaminadas com bactérias perigosas. Isso devido à filtração que elas fazem de grande volume de água (2 a 5 litros água/hora) de maneira a obterem comida, por esse motivo existe uma probabilidade grande de alguma bactéria ou vírus que possa estar na água se acumule dentro delas. (JAY,2005, apud SANTANNA,2009).
Com isso, fica claro a necessidade de se indetificar uma potencial contaminação das ostras para consumo humano. Uma das formas é através de microrganismos identificadores, que por si só não