Bio Oleo
ICAA – ENGENHARIA AGRICOLA E AMBIENTAL
CULTURAS BIOENERGETICAS E BIODIESEL
BIO-ÓLEO
• O bio-óleo, conhecido também como óleo de pirólise, bio-óleo bruto, alcatrão pirolítico, alcatrão pirolenhoso, licor pirolenhoso, líquido de madeira, óleo de madeira, condensado da fumaça, destilado da madeira, é um líquido de coloração marrom escura, quase negra, e odor característico de fumaça com composição elementar próxima a da biomassa.
• O bio-óleo é uma mistura complexa de compostos oxigenados com uma
quantidade significativa de água, originada da umidade da biomassa e das reações, podendo conter ainda pequenas partículas de carvão e metais alcalinos dissolvidos oriundos das cinzas. A sua composição depende do tipo de biomassa, das condições de processo, do equipamento e da eficiência na separação do carvão e na condensação.
• O bio-óleo contém um número elevado de compostos oxigenados (mais de 200), incluindo ácidos, açúcares, álcoois, aldeídos, cetonas, ésteres, furanos, fenóis, oxigenados mistos, guaiacóis, seringóis.
• O bio-óleo apresenta características bem diferentes do óleo combustível. Possui um teor elevado de oxigênio (35-40%p/p) e de água (15-30%), acidez alta
(pH~2,5), maior densidade (1,2kg/l), menor poder calorífico superior (17MJ/Kg), que representa cerca de 40% do poder calorífico do óleo combustível (43MJ/kg).
• O bio-óleo é solúvel em solventes polares, mas completamente imiscível em
hidrocarbonetos. O bio-óleo é instável, podendo sofrer polimerização e condensação ao longo do tempo. Essas reações são favorecidas com o aumento de temperatura e na presença de ar e luz, resultando em um aumento de viscosidade e separação de fases.
• Os principais problemas do uso de bio-óleo como combustível são a baixa volatilidade, a alta viscosidade, formação de coque e corrosividade. Esses problemas limitam o uso de bio-óleo a aplicações estáticas
• Para queima em motores a