Big Chop Transition
Dos anos 80 para os dias atuais, muitos casos de discriminação ocorreram por causa dos cabelos crespos. Muitas mulheres já perderam empregos ou não conseguiram serem empregadas de jeito nenhum por causa dos cabelos naturais. Então, elas recorreram aos padrões de beleza para, enfim, serem aceitas no mercado de trabalho.
Agora, as mulheres estão seguindo o exemplo do Movimento Black Power, onde, tantos homens quanto mulheres, sustentavam orgulhosos seus gigantes afros – quanto maior, melhor -, e surgiram com um novo movimento: o Big Chop Transition (A Transição do Grande Corte, em tradução livre).
A Transição Big Chop consiste em cortar os cabelos com química, danificados e quebradiços, e deixar crescer os cachinhos naturais. A transição pode ser feita de modo radical (ficar careca) ou aos poucos (cortar alguns centímetros de cada vez). Esse movimento foi a maneira que essas mulheres encontraram para resgatar sua identidade e se sentir elas mesmas, sem o peso dos padrões da sociedade em suas costas.
Iniciado nos Estados Unidos e com a ajuda da divulgação nas mídias sociais, o movimento consegue mais adeptos a cada dia, trazendo a tona uma realidade social que foi escondida por químicas de alisamento.
Quando relacionamos o movimento do Big Chop com a identidade das mulheres em questão, podemos retratar um grupo de pessoas que têm um histórico de vida em que a imagem que elas refletem se baseia na aprovação ou desaprovação das pessoas em relação àquilo que elas são. A identidade de uma mulher na sociedade atual costuma ser